Calor, gramado duro, time adversário e um juiz complacente, com a violência do time adversário, foram ingredientes a mais na dramática vitória do Criciúma sobre o Mirassol, novamente, pela terceira fas da Copa São Paulo.
O Mirassol começou melhor, se adaptando mais rápido ao péssimo estado do gramado do estádio na cidade de Bálsamo. O Tigre tinha muita dificuldade em tocar a bola, de dar três toques seguidos, pois a secura do gramado não deixava que isso acontecesse.
O primeiro tempo foi fraco, com apenas uma chegada com real perigo dos donos da casa, após cabeçada do zagueiro para fora, numa cobrança de escanteio. O lance mais reclamado, por parte da comissão técnica do time carvoeiro, foi uma entrada do zagueiro do Mirassol, que quase quebrou a perna do garoto catarinense e nem cartão o juiz mostrou.
Na segunda etapa, o Mirassol continuou melhor em campo, criando boas oportunidades, mas aos 37 minutos, o árbitro marcou pênalti para o Criciúma, que foi muito bem cobrado por Lira, com uma cavadinha, para abrir o placar.
Aos 57 minutos, o goleiro Pedro deu um chutão, a bola quicou no gramado e sobrou para Adrianinho, que driblou Lacerda fez o giro e bateu, de pé direito, para decretar o placar final e a classificação do Tigre, para as oitavas de final da competição.
O adversário do Criciúma será o Botafogo do Rio de Janeiro, que derrotou a Ponte Preta, pelo placar de 1 a 0.
Texto: Sérgio Paulo Scharf DRT/SC 02685 JP
Fotos: Cleiton Ramos/Criciúma EC
