Hoje, dia 1° de maio, completa 29 anos do fatídico Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Ímola, na Itália, onde o maior ídolo do automobilismo brasileiro deixou nosso país triste. Era um domingo, quando os carros mais velozes do mundo formaram o grid de largada, após os treinos classificatórios mostrarem acidentes gravíssimos.
Na sexta, Rubens Barrichello com a Jordan, voou pela pista e bateu na proteção de pneus e depois ficou de rodas para o ar. No sábado, Ratzemberg, um jovem alemão, destroçou seu bólido, numa das curvas e acabou falecendo no local. Após este acidente, Senna se reuniu com os pilotos e diretores da prova pedindo o cancelamento da mesma, mas foi ignorado.
No dia 1° de maio, com sua Willians, Senna alinhou na primeira fila com a Ferrari de Jean Alesi e na segunda fila estava Michael Schumacher, com a Benetton e Damon Hill, companheiro de Senna na Willians.
Após a luz verde, os carros saíram a toda velocidade e, na terceira volta, o acidente mortal, que deixou o Brasil e o mundo de luto. A barra de direção da Willians, que Ayrton Senna guiava, quebrou ao meio e o carro foi reto na curva Tamburelo. Senna bateu a 350 km por hora e, com o choque, o que sobrou da barra acabou acertando a cabeça do piloto brasileiro e furando o capacete. Senna teve morte na hora.
Sid Wattkinson, médico de todos os GPs, e amigo pessoal do piloto foi o primeiro a chegar no local do acidente, mas Ayrton Senna já não respirava mais.
Morria Ayrton Senna da Silva, Tri campeão mundial de fórmula 1. Morria o maior piloto de todos os tempos. Morria o atleta que empunhava a bandeira do Brasil, para comemorar as vitórias.
161 GPs disputados, 65 pole positions, 41 vitórias, 2982 voltas na liderança, 19 voltas mais rápida.
Texto: Sérgio Scharf DRT/SC 02685 JP
Foto: divulgação